Sobre loucos e desvairados...

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Rafael é graduado em Engenharia de Computação pela USP São Carlos, Analista de Sistemas em uma empresa de TI para Telecomunicações, músico por hobby, careca por opção e uma pessoa muito curiosa por natureza!!

domingo, 29 de março de 2009

Gráficos de Ações II (Análise Técnica Básica)– Suporte e Resistência

Tá bom... me confesso culpado por não postar aqui durante um bom tempo. Vários motivos vêm me atrapalhando a postar por aqui. Primeiro que estou começando me aventurar como empreendedor (chique pra caramba!!!) montando uma empresa aqui com alguns amigos. Segundo que fiquei um tempão sem internet em casa, sendo totalmente excluído pelas empresas de telefonia :( !!!! Mas agora que o problema da internet foi consertado e eu tava louco pra postar aqui, então decidi continuar um pouco mais com análise técnica.

Como ficou faltando no primeiro post sobre o tema vou discutir um pouco a utilidade da análise técnica. Durante muito tempo a análise de compra e venda de ações era apenas baseada no que se conhecia sobre a empresa e nos estudos de mercado. Examinando mais detalhadamente os gráficos das ações e começaram perceber que o mercado se comporta de maneira muito semelhante, criando padrões e criando oportunidades de “prever” o comportamento futuro dos preços de uma ação. E com o advento da computação foi possível criar uma série de ferramentas mais amplas de estudo destes gráficos para a análise técnica. Neste post darei uma explicação breve sobre suporte e resistência (afinal, não é necessário nada além disso) e alguns exemplos gráficos.

Suporte:

No histórico de preços de ações, fazendo uma análise mais detalhadas podemos ver que em vários momentos o valor de um papel que está em queda acaba ficando congestionado em alguns, valores tais que impedem ou dificultam que as ações continuem descendo ladeira abaixo. Psicologicamente é como se os investidores pensassem assim:

Meu... o preço dessa ação tá despencando, acho que ela já ta valendo um valor justo, pelo o que eu tinha visto antes... Vou aplicar uma merreca nela!!!”

E essa congestão causada no preço das ações cria uma reta imaginária (tipo a linha do equador!!!) que os preços tem dificuldade de ultrapassar. Na primeira figura podemos ver um exemplo bem clássico (com o gráfico de candles).

Resistência:

A idéia é a mesma que a de suporte, mas no cenário contrário. Os preços que estavam subindo encontram uma zona de congestão que impedem que o preço das ações exploda nas alturas. A idéia psicológica dos investidores é mãos ou menos a que segue:

Caraca... acho que essa porcaria já ta valendo mais do que deve... Vou tirar a minha grana disso antes que passe a valer menos e eu perca dinheiro!!!”

Aqui aparece a linha do equador denovo... só que na parte de cima do gráfico, como segue no exemplo:

Depois de explicado você, queridíssimo leitor deve estar se perguntando... “Pra que raios eu vou usar isso???!!!”. Existem algumas possibilidades, mas vou ilustrar com um exemplo. Imagine que você possui ações de uma empresa e percebe que os preços estão entrando em uma zona de suporte (vindo de uma queda), aí você lembra que tem uma graninha a mais e sabe que, como a chance dos preços da ação cair é menor, pois ela está na congestão, você aplica o dinheiro nas ações da empresa e ganha algum dinheiro em um prazo relativamente baixo.

Na verdade existe o risco e nem toda operação realmente vai dar certo, mas a idéia deste poste é apenas alertar pra mais uma ferramenta que, em conjunto com as que serão futuramente apresentadas, podem auxiliar na tomada de decisão sobre os investimento com ações.

Obs: Na internet encontramos muitas ferramentas para análise gráfica (muitas delas gratuitas). Eu utilizo o site http://br.advfn.com/ , mas fique a vontade pra encontrar uma ferramenta sob medida para você.

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